Caso Amélia Vitória: acusado de estuprar e matar estudante é condenado a 48 anos de prisão

  • 07/10/2025
(Foto: Reprodução)
Janildo da Silva Magalhães (lado esquerdo) foi indiciado pela morte e estupro da estudante Amélia Vitória (lado direito), de 14 anos, em Aparecida de Goiânia, Goiás Divulgação/Polícia Civil Janildo Silva Magalhães, acusado de estuprar e matar a estudante Amélia Vitória Oliveira de Jesus, de 14 anos, foi condenado a 48 anos e 6 meses de prisão em júri popular nesta terça-feira (7). De acordo com a sentença, ele deve cumprir a pena inicialmente em regime fechado e não pode recorrer da sentença em liberdade. o g1 não conseguiu contato com a defesa de Janildo Silva Magalhães. O crime aconteceu em Aparecida de Goiânia, em novembro de 2023. Na sentença, Janildo foi condenado por quatro crimes, sendo eles homicídio qualificado, estupro qualificado, sequestro qualificado e ocultação de cadáver. O júri concordou que o crime foi praticado com crueldade e com meios que impossibilitaram a defesa da vítima. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp A Justiça também destacou que Janildo prejudicou as investigações e provocou sofrimento aos familiares da vítima ao esconder o corpo da adolescente, que só foi encontrado dias após o crime. Janildo também foi condenado a pagar 10 dias-multa, no valor de um trinta avos do salário mínimo da época do crime. LEIA TAMBÉM: JÚRI: Caso Amélia Vitória: acusado de estuprar e matar estudante enfrenta júri popular DESAPARECIMENTO: Adolescente de 14 anos desaparece após sair para buscar irmã em escola PRISÃO: Caso Amélia Vitória: polícia prende novo suspeito por estuprar e matar menina que desapareceu ao sair para buscar irmã em escola Caso Amélia Janildo Silva Magalhães , acusado de sequestrar, violentar sexualmente e matar a adolescente Amélia Vitória chega para julgamento Isadora Sátira A estudante Amélia Vitória foi raptada e morta após sair de casa para buscar a irmã na escola, em Aparecida de Goiânia. As investigações da Polícia Civil apontaram que ela foi estuprada em dois locais diferentes por Janildo: na Rua Amarai, Parque Itatiaia, e Rua Abel Chaveiro, no Setor Parque Haiala, ambos em Aparecida de Goiânia. Uma câmera de segurança na época registrou o trajeto feito pelo acusado com a vítima no dia do crime, 30 de novembro de 2023 (veja abaixo). Caso Amélia Vitória: vídeo mostra suspeito levando estudante em bicicleta antes de crimes Segundo polícia, Janildo tinha o costume de sair com uma bicicleta e cometer furtos e roubos na região onde Amélia Vitória desapareceu. “Muito possivelmente ele saiu naquela data para praticar roubo e furto. Ao avistar a vítima passar, quando ia buscar sua irmã na escola, e ele, contumaz nos delitos de ordem sexual, raptou a vítima e a levou para trás de um imóvel, onde teria a violentado a primeira vez”, afirmou o delegado Eduardo Rodovalho na época. Segundo a Justiça, Amélia foi constrangida mediante violência e violentada no Parque Itatiaia, e depois foi levada pelo suspeito ao Setor Parque Haiala, onde foi novamente estuprada e depois asfixiada até a morte por Janildo. A sentença explica que o corpo de Amélia foi deixado escondido no interior de uma casa onde o crime aconteceu. De acordo com a polícia, no imóvel abandonado onde a vítima foi deixada, Janildo escondia drogas e objetos roubados. Investigações Após o desaparecimento da adolescente, os moradores denunciaram à polícia que um corpo havia sido abandonado em uma rua, no Setor Parque Haiala, em Aparecida de Goiânia. Durante os exames no corpo, a perícia confirmou que a adolescente foi vítima de estupro. O material genético encontrado no corpo da adolescente permitiu que a polícia chegasse até Janildo. Ele já tinha o DNA cadastrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos por já responder na Justiça por um crime de estupro. A investigação policial indica que, após matar Amélia, o acusado voltou para casa e pintou a bicicleta usada no crime. Além disso, ele teria rasgado a camiseta que usava, tendo a abandonado em um canto da casa, com o intuito de descartá-la. O delegado Rodovalho informou, na época, que a mãe e a irmã de Janildo começaram a estranhar o comportamento dele e não deixaram que ele se livrasse da roupa. A família do acusado relatou à polícia que, quando viam reportagens sobre o sumiço da menina, Janildo ficava alterado. “Ele saiu de casa já com um comportamento estranho. A mãe dele diz que ele falou: ‘Eu vou sair, não me espere. Não sei se vou voltar amanhã e nem se vou estar vivo’. No dia seguinte retornou já com outro comportamento, dizendo que ia pintar a bicicleta e depois sempre ficando alterado com reportagens da menina na televisão”, afirma o delegado. Conforme a polícia, a comoção da própria família com a morte de Amélia, fez com que Janildo decidisse retornar ao imóvel para abandonar o corpo da menina em um local de fácil localização. Perícia indica que ele envolveu o corpo em um lençol e a arrastou até a rua. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/10/07/caso-amelia-vitoria-acusado-de-estuprar-e-matar-estudante-e-condenado.ghtml


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